domingo, 15 de julho de 2012

O FIO QUE PRINCIPIA...



Desde os ventos de 2000 que o Zumbaiar segue tecendo suas ideias e sonhos em solo pernambucano.
Sempre com o fio das narrativas em seu novelo.

Descortinando que o hábito milenar de ouvir e soprar histórias acompanha a humanidade desde o tempo em que o sol acordava (e ainda acorda) as manhãs e as luas vestiam (e ainda vestem) os sonhos de possibilidades infinitas de existir.
             Com o olhar bordado da crença no encontro das histórias humanas com as histórias literárias e com o conhecimento da força e da beleza das narrativas que surge o Zumbaiar. Palavra importada da África, onde Câmara Cascudo foi busca. A palavra primeira era escrita como Zumbaia, do livro História dos nossos Gestos (Câmara Cascudo) e transformamos em verbo. Zumbaia significa
           
 “Zumbaia = Saudação excessiva, curvando-se muitas vezes numa insistente demonstração de devotamento.
(...) Cortesia profunda ou profunda reverência com as mãos cruzadas.”.
(Luiz da Câmara Cascudo, em História dos Nossos Gestos, 1987).



Desde 2004 o Zumbaiar inicia com as linhas primeiras das Formações de Contadores de Histórias. As primeiras Formações foram vividas no solo verde freyreano.

Desde 2011 segue em sede própria com a sombra cuidadora das árvores da Jaqueira. 

Hoje segue com a tessitura da IX Formação (para pessoas de todas as áreas) e com a II Formação (para as pessoas da área educacional) e com a primeira turma de extensão ( direcionada as pessoas que já fizeram a formação e desejam aprofundar no verso milnar do contar). 



E, assim, seguimos a bordar com as linhas que nos levam as terras encantadas de todos nós.







 Com esses versos seguimos nós em tessitura de caminhada

Ana Carolina Lemos
veste seu olhar das trilhas de ser


Psicóloga, Arteterapeuta, Mestre em Ciências da Linguagem – Unicap/PE, Contadora de História, coordenadora da II Formação de Contadores em Contexto escolar,  da IX Formação de Contadores de História para o público em geral do Grupo Zumbaiar de Contadores de Histórias e do Iº curso de Extensão em Contação de histórias.  Com experiência em contação de história no contexto psicoterapêutico, escolar, prisional, palestras e cursos.


E Antônio Almeida
que tece suas descobertas em ser


Professor de Língua Portuguesa da American School of Recife, Educador Especial (FAFIRE), Especialista em Produção, Interpretação de Texto  (UFPE), Psicomotricista Relacional (Ícone/ CIAR/ Facho),  Estudante de Psicanálise, Professor da FACIG e da Pós-Graduação da Facottur, Contador de Histórias e coordenador da II Formação de Contadores em Contexto Escolar e do Iº curso de Extensão em Contação de História, coordenador da oficina de criação literária do Grupo Zumbaiar. Com experiência em contação de histórias no contexto escolar, acadêmico, em palestras e cursos.


Até os ventos das palavras
em terras de novas páginas





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